sábado, 10 de julho de 2010

Quando for grande quero ser como tu

Eu reconheço-te.
Sou tua fã e quero ser como tu.
Se ninguém mais te dá valor, eu dou.
Sai de onde não te querem. Vai enfrentar um novo mundo. Mãos à obra e batalha, tudo de novo. Aqui, nesta casa, já ninguém te merece.
Não sei o que podes sentir nem tão pouco consigo imaginar o que tens passado.
Mas aqui estarei. Sempre que precisares, sempre que quiseres.
Porque sempre olhei para cima com imenso respeito e orgulho. Talvez com uma pontinha de inveja.
E sempre disse: quando for grande quero ser como tu!

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Lembro-me.

Lembro-me todos os dias. Todos!
E as saudades apertam. Cada dia que passa um bocadinho menos. Ficam mais suaves.
Com o tempo, habituo-me à ausência.
Mas tenho saudades. Tantas...

Nunca mais

Tenho convicções fortes sobre o conceito de amizade.
Acho que os amigos são para todas as ocasiões e com eles deve falar-se de tudo.
Eu não sou capaz.
Guardo tudo para mim e não falo de quase nada. Mas falo pelos cotovelos. De coisas banais. De futilidades.
De mim, falo comigo.
O resultado é nunca ninguém saber bem o que estou a pensar e a sentir.
E por isso magoam-me. Deixo-me magoar.
E choro. Desconsoladamente.
Também tomo decisões.
Duras, quase impossíveis de levar avante. Mas convicta e decidida.
Cortei radicalmente com pessoas que me magoam e nem percebem o que fazem. Sei bem que não o fazem por mal. Não importa. Fazem-no e doi. Custa-me.
Não quero mais. E quero nunca mais querer.